sábado, março 20, 2004

Antchouet tem vontade, precisa é de ajuda

O jornal Record de hoje traz uma entrevista de Carla Pereira ao Gabonês Antchouet, na qual o último demonstra toda a sua vontade em campo e necessidade de interajuda.

"O avançado gabonês Antchouet, melhor marcador do Belenenses com oito golos, tem uma explicação para o mau momento que a equipa atravessa. No entender do africano, "o futebol não é como a matemática. Há vários factores que influenciam um jogo e, neste momento, falta confiança à equipa. Se o Belenenses fizer dois bons jogos e vencer, os índices de confiança vão certamente melhorar".

Relativamente à exibição no jogo das meias-finas da Taça de Portugal, com o Benfica, Antchouet concorda que a equipa esteve muito aquém do que é desejável. "Não sei o que aconteceu, sobretudo na primeira parte. Há três jogos que não conseguimos agarrar o resultado. Na Luz, a equipa esteve muito apática, entrou mal e falhámos muitos passes. Não segurou o meio-campo nem saiu a jogar. Ao intervalo, o treinador falou connosco, disse-nos para reflectirmos e saiu do balneário. Nós pensámos e todos concordaram que tínhamos de mudar alguma coisa no jogo e a verdade é que na segunda parte fomos mais pressionantes e criámos mais perigo", sublinhou.

Gorada a possibilidade de os azuis chegarem à final da Taça, as atenções centram-se agora no campeonato e na necessidade de a equipa sair do incómodo 14º lugar que ocupa. Para o gabonês, o essencial agora é encarar cada jogo de forma determinada. "Não podemos baixar os braços nem a cabeça. Não há tempo a perder. Eu e os meus colegas, por vezes, depois dos jogos, nem conseguimos dormir a pensar no que é que falhou. Somos seres humanos e sentimos o que se passa com a equipa. Temos de tentar ganhar em Moreira de Cónegos, mas, se não for possível, pelo menos empatar. Necessitamos de fazer o máximo de pontos possíveis nos dois próximos jogos. O contrato que assinei com o Belenenses foi para dar o máximo em cada jogo." "

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