sábado, abril 03, 2004

Andersson: "Temos tudo na nossa mão..."

Entrevista de Andersson ao jornal "A Bola" de hoje, na qual revela o pensamento que todos os jogadores azuis têm de ter, uma vez que dependem apenas de si mesmos:

Fazer figas por teletexto
A muitos quilómetros de distância, Andersson acompanhou a última vitória do Belenenses... pelo serviço teletexto. A vontade de representar a selecção sueca falou mais alto, mas não deixou de torcer pela actual equipa, que, confia, será bem-sucedida na Madeira.

Mais tranquilo e duplamente feliz. Andersson chegou na quinta-feira a Lisboa, depois de ser bem sucedido, na Suécia, no jogo particular que disputou pela selecção ante a Inglaterra e no qual foi titular. Partira com alguma tristeza por ter preterido o Belenenses que necessitava da sua ajuda para a recepção ao Gil Vicente (2-0), mas em ambos os casos tudo acabou por correr da melhor forma. «Estava bastante nervoso na última segunda-feira e procurei acompanhar o resultado pelo teletexto. Liguei para o Marco Paulo e quando soube que ganhámos por 2-0 fiquei muito contente», lembra o médio, que volta a ser opção para Augusto Inácio (é titular desde a 22.ª jornada). Igualmente na Suécia foi primeira escolha, condição que há muito procurava e que conquistou com sucesso. «Foi muito bom jogar a titular. Recebi boas críticas não só do seleccionador como de colegas, dirigentes e amigos. Quando não se joga não se tem ritmo e agora como estou a jogar mais e a fazer bons jogos aqui...», conta. No regresso ao Restelo, a confiança é, pois, redobrada, quando se aproxima importante desafio, no Funchal, frente ao Marítimo. Algo que, considera, está em crescendo, nomeadamente desde o jogo com o Moreirense, que apesar de ter terminado 0-0 foi sinónimo de nova atitude. «Tentamos pensar somente em nós. Temos tudo na nossa mão e estamos concentrados só no nosso jogo. Há que continuar a lutar e dar o máximo para ganhar na Madeira», observa. Esta época, Andersson já defrontou o Marítimo, pelo Benfica (1-1), e reconhece o grau de dificuldade. «É difícil jogar ali, todavia estou confiante de que vamos fazer um bom jogo», defende. Com mais um ano de contrato com o Belenenses, o jogador sueco confessa não estar preocupado com a eventual despromoção do Belenenses. «Não penso nisso», finaliza.

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