segunda-feira, outubro 24, 2005

Belem vs Rio Ave - análise individual

L.Rodrigues

Marco Aurélio – Mais uma noite sem grande trabalho, em que o nosso guarda-redes acaba por sofrer 2 golos, 1 deles de penalty, o outro na sequência de um livre que ressalta na barreira. Inglório. 3

Amaral – Cai de jogo para jogo. Defensivamente ainda vai “desenrascado”, mas ofensivamente é uma nulidade. De uma vez por todas, alguém lhe diga que é ridículo o número de lances perigosos para as nossas cores que desperdiça com remates disparatados. Não sabe rematar, proíbam-no de rematar. Caramba, os remates saem invariavelmente na bandeirola de canto, o homem nem o corpo sabe colocar para rematar. 2

Pele – Mais acertado que nos últimos jogos, porém longe do fulgor de outras exibições. Acaba por não estar isento de culpas no lance do 2º golo, com a bola a tabelar em si sem que Pele estivesse muito preocupado que tabelasse ou não. Não consegue ganhar a aura de um líder. 2

Vasco Faísca – Voltou à sua posição de origem e fez um boa exibição, manchada por (mais) um atraso mal medido ainda com o jogo empatado a zero, que poderia ter colocado o Rio Ave em vantagem. De resto, mostrou que é no centro que se mostra à vontade. 2

Sousa – De regresso à equipa, o nosso “lutador” mostrou toda a sua garra, apesar de em termos técnicos o jogo não ter sido muito positivo. Realce, no entanto, para algumas incursões ofensivas interessantes durante a 1ª parte (muito mais activo que Amaral) e para a sua presença no lance do golo. Expulso injustamente. 3

Rui Ferreira – Ocupou bem os espaços, mas passou um pouco ao lado do jogo. Nota positiva para o empenho que coloca em cada lance. 2

Sandro – Mais em jogo que Rui Ferreira, acabou por esse facto por errar mais que o companheiro de sector. Falhou uma boa oportunidade de restabelecer a igualdade. 2

Pinheiro – Houve quem o visse em campo. Dizem mesmo que foi o nosso número 10… passou completamente ao lado do jogo, está com uma falta de confiança gritante e não é um jogador capaz de fazer o papel de número 10 numa equipa que joga em ataque continuado. Gostava de saber é o que é feito da resistência física do Pinheiro do Estoril. 1

Fábio Januário – O melhor do Belenenses. Uma entrega total, bom toque de bola, apesar de por vezes falhar o timing para a soltar e, essencialmente, a pregar sozinho num meio-campo morto em termos ofensivos. Toda a dinâmica ofensiva da equipa passou pelos seus pés e durante 10 minutos viveu um pesadelo que lhe foi proporcionado por Carvalhal, quando foi colocado a jogar a lateral esquerdo, sem que no entanto comprometesse. 4

Paulo Sérgio – Deambulou pelo ataque e mostrou o empenho habitual. Tecnicamente, terá sido porventura o seu melhor jogo da temporada, tendo finalmente sido capaz de driblar adversários. Apesar de tudo, continua a mostrar-se muito inconsequente. 3

Meyong – É de facto um herói. Marcar 7 golos em 8 jogos numa equipa que não funciona como equipa, é de homem. Um pontapé fantástico que resultou num golo que nos deu esperança. E que foi conseguido da única forma possível: num remate genial na sequência de uma trapalhada. A forma como sabe receber a bola e esperar pelos companheiros (que nunca aparecem) definem-no como jogador. Infelizmente, parece ser bom demais nesta equipa. 4

José Pedro – Que é “tenrinho” e por vezes trapalhão já sabemos. Agora, entrar para o lado direito é de bradar aos céus. Apesar disso, ia conseguindo marcar um golo de livre, ao cair do pano. 2

Silas – Sair do banco “ao pé coxinho” para aquecer não indicia nada de bom. Pois, quando entrou, notou-se que faltava velocidade e arranque. Para além de ter ido jogar “agarrado” à linha, do lado esquerdo, onde se sente menos à vontade. Ainda assim, deu alguma dinâmica a uma equipa já perdida na altura. 2

Romeu – Nos poucos minutos em campo ganhou inúmeras faltas e deu imenso trabalho à defesa contrária. Para quando uma dupla Meyong/Romeu? Já que cada vez mais jogamos no “balão para a frente”, seria interessante vê-los lado a lado. 3

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