domingo, agosto 31, 2008

Belenenses-2-2-P.Ferreira: Nâo é hora de criticar, é hora de darmos as mãos!

Blog do Belenenses: Luciano Rodrigues

Pois é meus caros, agora é tarde. Já não é hora de criticar, de apontar falhas à construção do plantel ou exigir expectativas apropriadas para esta temporada. Quem o fez ao longo destes meses, foi apelidado de tudo e mais alguma coisa, enquanto o clube vivia num estado de graça que impedia qualquer crítica de ser ouvida e com isso impediu-se o próprio clube de olhar para si próprio e auto-criticar-se. Aliás, os "apertos" que a Direcção levou na rampa surgem de uma fraca gestão das expectativas, ao falar-se de Taças e classificações europeias. Faça-se um paralelismo com 97/98, em que à partida quase foi assumida a descida, com um plantel ainda mais fraco que este, uma mescla de júniores e jogadores baratos, mas que não levantou estas ondas, pois o Dr. Ramos Lopes entrou e avisou ao que vinha. Esse foi o grande erro.

Portanto, com as inscrições a fecharem hoje (Segunda-Feira), já não é tempo de exigir. É tempo de apoiar. O que se passou na Sexta-Feira deverá andar pela média do que se verá ao longo do campeonato: uma defesa com grandes dificuldades, um meio campo que disfarça as debilidades do conjunto e um ataque que, sem ser o teoricamente titularíssimo, é suficiente. Tivemos a vantagem de defrontar uma das mais fracas equipas do campeonato, pelo menos em termos de plantel, daí o resultado ser tão negativo. Aliás, foram duas equipas muito semelhantes.

O Belenenses tem de ser um Belenenses de luta até final da temporada. E nas bancadas temos de ter lutadores, mas não daqueles que lutam internamente. Temos é de lutar nas bancadas, puxando pelos nossos homens (em termos de empenho nada lhes podemos apontar) e pressionando os senhores do apito (ridícula, para não dizer encomendada, a arbitragem deste último jogo).

No próximo fim-de-semana temos um jogo para cumprir calendário onde temos de ser dignos e matreiros. Com matreirice, podemos muito bem conquistar pontos em Alvalade. Mas esses são 3 pontos que temos de dar como perdidos. Porque fundamentais são os da 4ª jornada, quando recebemos o Leixões. Essa será a 2ª de muitas finais (a 1ª foi na Sexta-Feira, e não vencemos).

Portanto meus amigos azuis, agora resta-nos apoiar. O Zé Pedro, o Silas, o Cândido, o Júlio César, o Júnior Negão, o Arroz ou Organista são alguns dos que têm o privilégio de vestir a nossa camisola. E têm-no feito com brio. Portanto, resta-nos estar do lado deles e darmos também tudo por eles, para que eles façam o mesmo por nós. Vamos arregaçar as mangas?

PS - Bem sei que isto não é bem uma crónica do jogo. Mas foi desta forma que o vi. Como uma lição para os próximos meses e de como nos devemos comportar enquanto adeptos do Clube de Futebol "Os Belenenses".

Imprensa 2008.08.31

Net Azul: Belenenses Ilustrado





Já é a segunda vez que o Blog do Belenenses destaca este blog mas vale mesmo a pena visitá-lo!

Belenenses Ilustrado
link

"O Clube de Futebol "Os Belenenses" em imagens que valem mil palavras que é como quem diz que é por estas e por outras que eu sou do Belém."

sábado, agosto 30, 2008

PROMO: Torneio Internacional de Futsal da cidade do Porto

INFORMAÇÃO OFICIAL - FUTSAL

Belenenses no V Torneio Internacional de Futsal da cidade do Porto

A equida de osBelenenses participa nos próximos dias 30 e 31 de Agosto na 5ª edição do Torneio Internacional do Porto em futsal.

Sendo esta uma competição de referência na pré-temporada do futsal português e europeu foi com bastante orgulho que recebemos e aceitámos o convite.

A 5ª edição do Torneio Internacional do Porto decorrerá nos dias 30 e 31 de Agosto no Pavilhão Rosa Mota.

Equipas Participantes
A.R. Freixieiro
Fundação J.A.
C.F. Belenenses
Arcebansa Zamora

Sábado - 30/08
16:00h – C.F. Belenenses x Fundação J.A.
18:00h – A.R. Freixieiro x Arcebansa Zamora

Domingo – 31/08
15:00h – 3º e 4º lugar
17:00h – Final

Escalões de Formação do Futsal Azul

É no próximo dia 1 de Setembro que abre a "Oficina da Formação" no Futsal de osBelenenses, os mais novos Conquistadores apresentam-se aos Sócios e Comunicação Social na sala de imprensa do estádio do Restelo pelas 19h30.

São muitas as novidades nos escalões de Júniores e Juvenis, novidades essas que podem desde já ser encontradas nos dois Blogs de apoio ás respectivas equipas criados por elementos ligados ao departamento de Formação da Secção de Futsal de osBelenenses: http://juvenisfutsalbelenenses.bloguedesporto.com e http://belenensesjunioresfutsal.blogspot.com

sexta-feira, agosto 29, 2008

Baú Azul: José António




E o capitão de equipa é José António, frase invariavelmente repetida durante muitos e bons anos.

Este magnifico jogador que chegou ao Belenenses quando o clube estava pelo segundo ano da sua história na 2ª divisão e que veio para formar uma excelente equipa com o Joel, o Vital, o Dudu e tantos outros, foi desde logo o patrão da defesa. Classe pura, lealdade e correcção como que já perdidas no tempo, penso que conseguia o que é muito difícil a que todos o admirassem.

Ponto alto, o momento inesquecível, o capitão de equipa do Belenenses a levantar a taça em 1989.

Por tudo isto obrigado José António.

Hoje há jogo!!!

BELENENSES x P. FERREIRA
Hoje às 20:30
ESTÁDIO DO RESTELO

quinta-feira, agosto 28, 2008

Quarto de Hora à Belém III




No Domingo, vi o jogo com o Porto e notei um aspecto essencial – a falta de ambição da nossa equipa. A equipa estava quase sempre atrás da linha da bola e jogou na expectativa.

Pensei no final e lembrei-me daquele Belenenses que derrotou o Porto no antigo estádio das Antas com Marinho Peres, em que Zé Afonso brilhou. Ganhámos esse jogo por 2 a 1. Veio-me à memória também um Belenenses a jogar futebol espectacular e a vencer por 3 a 0, o Porto, com o mesmo treinador ao leme. Nesses dois jogos a equipa esteve sempre coesa, mas tinha sempre um aspecto fundamental, a ambição e o chamado "futebol bonito” (com a técnica de Verona e a qualidade de jogo de Neca).

De facto, existe uma dicotomia entre o passado e o presente.

O passado do Belenenses é rico em emoções, basta recordar aquele episódio do campeonato perdido no ultimo minuto com o Sporting, já na era Matateu.

O passado, traz-nos memórias de um clube com vários êxitos, em que se destacavam nomes como – Pepe, César de Matos, Artur José Pereira, Augusto Silva, Artur Quaresma, Matateu, Vicente, entre muitos outros.

O ponto alto é sem dúvida o campeonato conquistado em 1945, com muito esforço e dedicação, mas sempre com uma ambição sem limites. Pontificaram as Torres de Belém (Capela, Vasco e Feliciano), que eram sinónimo de amor ao clube, pois jogavam não pela fama, nem pelo dinheiro, mas sim pelo prazer de jogar futebol, eram assim os jogadores naquela altura.

Nas conversas que tive com pessoas do Belenenses, mais velhas e sábias, diziam-me que o Belém era o clube da “moda” e das “elites”, todos conheciam um sítio – as Salésias, palco que outrora era um muro para as outras equipas. O Belém recorde-se ainda tem o recorde de menos golos sofridos em casa numa época – 1.

Mas porquê falar destes jogadores? Porquê relembrar este passado de glórias? Quando vejo um resultado menos positivo do nosso Belém, lembro-mo destas histórias, e assim fico melhor ao saber que o clube tem identidade e êxitos, ao relembrar estas magníficas histórias, porque infelizmente não as vivi.

Hoje em dia o clube atravessa uma crise económica muito por culpa de nas épocas áureas do nosso Belém não haver os prémios inerentes à respectiva participação europeia (nota que hoje em dia só na Liga dos Campeões os clubes recebem mais de 5 milhões de euros, o nosso orçamento para esta época).

O que interessa hoje em dia é estar bem financeiramente, fazer face às despesas correntes, esquecendo por vezes a identidade clubística e os próprios jogadores.
O passado e o presente são diferentes. Agora não há ambição, o estádio não enche, o futebol por vezes desencanta e o clube mergulha numa crise económica. É triste por vezes ver o Restelo quase "deserto".

Muitos jogadores chegam e não fazem história, são mais “uns” que passam pelo nosso Belém. O último grande jogador que passou pelo Belenenses foi sem dúvida, Mladenov que remonta a uns longínquos anos de 1989. É muitos anos sem ter um grande jogador e uma grande equipa, ou melhor por vezes a equipa é construída só que no ano a seguir fica toda “desmontada” face ao desnível económico do clube. Por causa da crise económica o Belenenses não consegue lutar por um lugar no pódio, que outrora era quase sempre onde ficava.

O presente ainda está algo tenebroso e incógnito. Mas o passado prevalece sempre na memória. E muito nos podemos orgulhar da magia de Di Pace, da irreverência de Matateu e da sua veia goleadora, da vontade de Feliciano em permanecer no Belém, no talento de Pepe, nas fintas de Artur Quaresma e Mariano Amaro e acima de tudo devemos orgulhar-nos pelos momentos de glória do nosso clube.
Um Homem nasce, vive e morre Belenenses.

Saudações Azuis
Nuno Valentim

Vai um Pastelinho? II



Amigos Belenenses,

Pois é, lá programámos a nossa vidinha dominical para às sete e um quarto estarmos em casa, pontualmente sentadinhos defronte da RTP, a vibrar com as emoções de mais uma época desportiva do nosso clube. Será que o Zé Pedro sempre joga? Quem são os centrais? E os pontas-de-lança? O Paulo Catarro já pensou em 50 soluções diferentes para o Porto nos encavar (o que seria tolerável se, em simultâneo, ele não as expressasse uma a uma, com análise e metodologia à mistura), o outro cavalheiro que narra, que é o verdadeiro técnico, o especialista, o quase doutor, já corroborou, já elogiou muito o Rodriguez, o Sapunaru, o Lucho, o Lizandro; as equipas já entraram em campo e do Belenenses pouco ou nada sabemos: há um Carciano, um Baiano, um Matheus, um China, um Arroz, um Marcelo e um Maykon mas todos são tratados como mercadoria barata, desconhecida e altamente duvidosa; ninguém sabe quem eles são, nem ninguém tem nada que saber. Nós estamos ali para cumprir um papel, o de bobo da festa do F.C. Porto, o tri-campeão nacional, e o que convém mesmo é que a brazucada seja uma bela trampa, não atine com as botas, nem com a bola, nem, salve-nos Deus, com a baliza! Esta é uma máxima que até o ultra-benfiquista do Paulo Catarro compreende; aliás, estou mesmo tentado em considerar que a narração futebolística em Portugal deu azo a um novo tipo de homo clubisticus: aquele que apoia e adora sempre os grandes, sejam eles quais forem, os bajula, os massaja, os polvinha de pó de talco nas partes baixas e lhes serve de mictório caso esse seja o seu último capricho, aquela última pernada que lhes dará o título, de preferência aos três, os três ao mesmo tempo!

Diria que foi um jogo que decorreu à Belenenses: pacato, monótono, com três ou quatro rabias em cada uma das partes, uma bola a entrar na nossa baliza por intervenção do Espírito Santo, alguma excitação e fé nos instantes finais e, como não podia deixar de ser, a expulsãozinha de segurança que deixa de criar embaraços, sejam eles quais forem, ao doutoradíssimo, professorzíssimo Jesualdo Ferreira, neurótico crónico convertido em sumidade intelectual do nosso irredutível futebol nacional. Haja paciência! Eu tenho-a...

Ao Marcelo faltam os cêntimetros, ao Arroz faltam os pés, ao Maykon falta-lhe manifestar-se corporeamente, como entidade que vive portanto existe, ultrapassando a categoria de mero espectro ambulante. O China faz jus à nação que lhe é homónima, patenteando um correr de condutor de Riquexó, o Baiano até dá para safar, o Organista quero esquecer e do Matheus não me quero lembrar. Esqueci algum? O Carciano. Bem, quanto a esse, asseguro-vos que em menos de dois anos é o esteio, o pêndulo do escrete brasileiro. Uma autêntica lança em... Piauí!

Quantos aos velhinhos da “casa”, devo dizer que adorei a exibição do Zé Pedro. Reparem que nem tudo é presença de jogo, intervenção técnico-táctica e vigor físico. O Zé Pedro já aprendeu com o Mior que isto vai lá é com beijinhos aos guarda-redes adversários, e sorrisinhos e palmadinhas nas costas. Parece que estou a ver: “Oh Helton, se deixares entrar esta, quando fores ao Restelo vais comer petinga frita a minha casa. Podes levar a viola e fazemos umas caipirinhas...” bem jogado Casimiro, bem jogado!

O Silas deu uns pulitos em campo e fez duas ou três acrobacias que lhe garantem sempre o eterno comentário: “sim, já foi internacional...” o Júlio César o que lhe competia, imperar, e claro, o nosso Candinho que ainda me hão-de dizer se não foi criado no Restelo e se não chorou quando ganhámos a taça e tudo. Se não foi, parece.

Em suma, não foi uma catástrofe. Perder por dois a zero é resultado que disfarça sempre qualquer coisa no Dragão. A nossa exibição foi insonsa, tímida, amedrontada, contudo, não fomos goleados. E é suposto a rapaziada já se dar por satisfeita quando assim é. Somos todos bons rapazes aqui no Restelo; tirem-nos o Basquetebol, o Pólo, o Triatlo, o Futsal, a Patinagem, o Xadrez, o Campismo, o Andebol, o Atletismo, a Natação que a malta continuará bem-disposta a ver os jornais gozar connosco, as andorinhas ocuparem as palas do estádio, e os cruzeiros deambularem rumo a outras latitudes no heróico estuário do Tejo. Quem precisa de uma boa equipa de futebol quando do seu lugar cativo vê uma das cúpulas manuelinas do Mosteiro dos Jerónimos? Todas as nossas direcções, após o excelente Mário Rosa Freire, parecem apostadas em impôr o Restelo como rota de um passado histórico riquíssimo, porém obsoleto e meramente teórico. Em pouco tempo um turista irá ao nosso estádio como se vai à Torre de Belém e aí as forças vivas da cidade de Lisboa haverão cumprido um plano gizado há muito, desde que correram connosco a pontapé das Salésias: acabar com o Belenenses. Eu apenas afirmo que, já agora, não fossem os nossos dirigentes a ajudá-los.

Quanto a amanhã, ou muito me engano ou vamos passar as passinhas do Algarve para marcar um golito, o tal que talvez nos dê os três primeiros pontinhos no campeonato. Isto claro, se o colosso Paços de Ferreira não nos fizer a vida num inferno em contra-ataque. Seremos os mil e quinhentos do costume, tornando necessário apenas um décimo de bancada, isto claro já somando os Policias, Bombeiros, Jornalistas e Apanha-Bolas. Quando os nossos rapazes entrarem em campo para aquecer, serão ovacionados pelo Sr. Américo Matateu e pela bandeira do Lú; virão uma dezena de pacences numa carrinha de caixa-aberta, A1 abaixo, que por pouco hã-de fazer o Paulo Sérgio sentir-se a jogar em casa; e quando a Fúria começar a cantar (por muito afinada que esteja, que raramente está) irá ouvir desde os cativos as seguintes palavras de incentivo: “acabem com o barulho que eu quero ver o jogo!”.

Seja como fôr, e numa mescla de convicção e hábito:

Allez, Belém, Allez!!!!
Pedro Sequeira

Imprensa 2008.08.28



- Wender, ex-Braga, pode reforçar Belenenses.
- Edimilson vai ser cedido ao Olivais e Moscavide da II Divisão.
- Belenenses vai comprar um autocarro novo.
- Fábio Marques, central do juniores, assina por 3 épocas.

quarta-feira, agosto 27, 2008

O que é feito de... Guto?



O desafio desta semana foi tentar saber do nosso antigo defesa central brasileiro Guto.

José Augusto Bagatini, conhecido no mundo do futebol por Guto, chegou a Portugal com o título de campeão do mundo de juniores pelo Brasil e com passagens por clubes como o Vasco da Gama e o Flamengo no seu currículo. Pelo Flamengo foi campeão brasileiro em 1987, campeão carioca em 1986 e vencedor da taça Guanabara em 1984 tendo disputado 126 jogos nas 5 épocas em que alinhou no Flamengo.

Embarcou na aventura europeia para jogar no “Elvas”. No final da década de 80, concretamente na época 1987/1988, “O Elvas” competiu pela última vez na I Divisão Nacional.

Guto foi um dos titularíssimos na equipa elvense, fazendo assim a sua estreia no Campeonato e em Portugal. Apesar de a equipa de Elvas ter descido à II Divisão, Guto manteve-se fiel ao emblema que representava por mais 3 épocas.

Na temporada 1991/1992 chega ao Belenenses para jogar na II Divisão de Honra, onde Guto já competia há 3 épocas, sendo portanto, um jogador “rodado” para atacar a subida de escalão.

Nessa mesma época revelou-se um jogador firme na retaguarda do Belenenses, tendo uma importância decisiva na concretização da subida.

Na temporada seguinte (1992/1993), com o Belenenses já na I Divisão e a fazer um arranque de época espectacular, revelou-se um jogador com muito aprumo, actuando sempre em bom nível.

Em 1993/1994, fez a sua última época no Belenenses, mas, mais uma vez demonstrou toda a sua categoria, já que tanto podia jogar como central de marcação ou como líbero, era tão seguro na marcação como a organizar o jogo desde a zona defensiva.

Abandonou o Belenenses com 30 anos de idade, deixando automaticamente mais pobre o sector recuado dos Azuis do Restelo.

Retornou ao Brasil para vestir as camisas de Vitória (BA), Paraná Clube e Rio Branco, onde parou de jogar em 1996.



Para a próxima semana o desafio será tentar descobrir o que foi feito do Leal um defesa esquerdo internacional português que actuou no nosso clube. Digam igualmente o que achavam dele como jogador. Agradecemos todas as informações possíveis.

Imagens de Luis Pereira.

Treinador de Bancada: A Primeira de muitas jornadas!


Tive a oportunidade de ir ao Dragão este Domingo acompanhar o primeiro jogo do Belenenses para a Liga Sagres. Quem goste de futebol obviamente que tira sempre coisas boas – estádio cheio, público (mesmo que afecto ao adversário) animado, bons executantes mas ritmo baixo e muitos erros de palmatória … de parte a parte.

O resultado parece-me justo, o que não significa que não pudesse ser bem diferente. Tanto o FC Porto poderia ter goleado com os vários brindes que a defesa possibilitou, como o Belém, sem muito ter feito por isso teve várias oportunidades de golo.

Mais do que alongar-me sobre o jogo que vimos, que já foi alvo de bastante análise aqui no Blog do Belenenses, gostava de partilhar convosco o que pensei quando vi aquele Belenenses versão 2008-09. Até aqui nada tinha dito sobre o futebol sénior pois não tinha visto qualquer jogo do nosso clube, já que 80% das contratações são incógnitas, independentemente de parte terem jogado em bons “times” lá no Brasil.

O que vi aborreceu-me pois parece-me que o Belenenses, sério candidato à “Europa” nas duas últimas épocas, não parece à partida ter grandes argumentos para assumir uma forte candidatura a esses lugares onde acho que realisticamente temos que estar todas as épocas.

Não que olhando para muitas daquelas novas caras não se possa ver qualidade escondida atrás de muita inocência … simplesmente voltamos à mesma situação do início das outras épocas – revolução no plantel; metade do onze base novo; automatismos por criar e depois dois factores determinantes nas duas épocas anteriores:

1) O factor Jesus, que apresentou resultados independentemente de ser “ditadorzinho” e querer mandar mais do que um treinador - vide episódio da não-venda do Rodrigo Alvim em Dezembro com claro prejuízo para o Clube.

2) O factor ponta-de-lança – é que ao contrário da maior parte das 20 épocas que me lembro de seguir o clube – desde Mladenov - que nunca tínhamos um homem golo. Ok - havia um Catanha que aparecia a meio da época, ou uns golinhos a saca-rolhas do “Farturas” ou o Paulo Sérgio (que regressará ao Restelo como treinador do Paços de Ferreira da 6.ªF), mas nunca um homem-golo. Ora nas últimas três habituámo-nos a ter esse homem-golo – Meyong primeiro, um inacreditável (e bem vendido) Dady e o Weldon que depois de quase não marcar na primeira volta não tirou os olhos da baliza na 2.ª!

Quanto ao primeiro factor – o do treinador - considero prematuro falar antes do Natal. Há que dar tempo ao tempo e acreditar nos profissionais.

Quanto ao factor ponta-de-lança não me parece que seja Marcelo; João Paulo também não é a referência e ou o Roncatto faz como o Lisandro Lopez, que primeiro estudou durante um ano como funcionava o Campeonato nacional e depois se revelou, ou então não sei como é que elas vão entrar …

Por isso parece-me extremamente relevante que o Belenenses arranje um ponta de lança que seja uma real mais valia no plantel até ao mercado fechar e devo dizer o seguinte sobre três nomes que podiam parar no Restelo – o Adriano está no direito dele em não querer vir, como qualquer um de nós nas suas profissões; o Wender de que o Record fala é bom jogador mas para os extremos, não para o miolo. Fará falta mais um jogador com essas circunstâncias? Da Luz poderiam vir o Mantorras ou o Makukula, gosto de qualquer um dos dois dependendo obviamente do salário e do número de joelhos funcionais … mas no meio disto não percebo como um jogador como o Silvestre Varela vai para o Estrela quando poderia ser uma mais valia.

Uma última nota sobre a questão das modalidades e a crise no basquetebol e do pólo aquático. Discordo em absoluto com a perspectiva de que o Belém é futebol. Se assim fosse ficaríamos uns quantos velhos e outros casmurros a falar aqui sozinhos e a definhar. Para mim o Belenenses do século XXI têm que ir buscar a sua força às outras modalidades, onde brilha e é referência – raguêbi, futsal, golfe, … - para que no futebol possamos ser os melhores dos clubes de 2.ª linha. (já imagino que vou ser queimadinho vivo!!!)

Que ganhemos ao Paços para chegarmos ao fim da 3.ª jornada com 3 pontos pelo menos!

Saudações azuis!!!
Henrique Cruz dos Santos

Imprensa 2008.08.27

terça-feira, agosto 26, 2008

O inicio de 2008/09

Blog do Belenenses: Luis Vieira

A época 2008/09 não começou bem para o Belenenses.

O Futebol arrancou com um empate em casa contra o Sp. Covilhã para a Taça da Liga (que depois perdeu 2-0 com o Aves na Liga de Honra) e com uma derrota no Dragão. MAs pior que os resultados foram as exibições em que ficaram evidentes os pontos fracos da nossa equipa e só faltam quatro dias para o fecho do mercado de transferências... Apesar disso, os jogadores e equipa técnica demonstram confiança e pedem tempo aos adeptos para construir a equipa. Por isso, nada nos resta senão apoiar e estarmos sempre presentes no estádio!

No que diz respeito ao Basket, a época começou da pior maneira possível com a suspensão da equipa sénior. O motivo, segundo o comunicado da direcção emitido em 14 de Agosto, foi a falta de condições financeiras. Sempre defendemos a sustentabilidade das modalidades e em tempo de vacas magras possivelmente não havia alternativa, mas no entanto, não deixamos de questionar o timing desta decisão.

Segundo os rumores que circulam na net aconteceu o mesmo com a equipa de Pólo Aquático mas desta vez a direcção não emitiu nenhum comunicado.

De facto, achamos que a auto-sustentabilidade das modalidades é essencial para a sobrevivência do próprio clube, mas não vai ser possivel atingir este objectivo sem antes criar condições, nomeadamente, ao nível de organização e estrutura do clube.

Só vale a pena o clube ter modalidades se elas forem competitivas e se acrescentarem valor e prestigio ao nosso clube. Para isso é necessário investir mais e melhor do que se tem feito nos últimos anos. Mas como o Belenenses é essencialmente um clube de futebol, só é aceitável que este investimento seja feito à custa de meios próprios! E como fazer isso?

Primeiro, é preciso gastar melhor! Por exemplo, a criação de uma "Central de Compras", já anunciada em tempos, permitia fazer isso. Em vez de cada secção fazer as suas compras, estas deveriam ser centralizadas num departamento especializado que logicamente ganharia escala e experiência de forma a obter vantagens para o clube.

Depois é preciso obter mais receitas! Com uma verdadeira "Direcção Comercial", o clube conseguiria angariar mais e melhores patrocinios. Mais uma vez, hoje em dia, são as modalidades que de forma isolada vão tentar obter patrocinios. Cada secção visita por ano dezenas de empresas mas será que não vão existir empresas que vão ser visitadas por mais do que uma secção? Por outro lado, são os seccionistas que fazem este e outros trabalhos, pelo que o clube tem que estar sujeito à sua disponibilidade.

Outra forma de angariar mais receitas seriam através dos sócios com a criação de uma nova categoria de sócios. Estes "sócios modalidades" pagariam uma quota com valor superior aos sócios contribuintes em que essa diferença seria destinada ao investimento nas modalidades. Falaremos disto num artigo próximo.

O inicio do mandato deste presidente (também) ficou marcado pela criação de várias direcções, pelo que se deu a entender que finalmente o clube estaria a criar as tais condições. Mas quais foram os efeitos práticos destas decisões? Esperemos pela Assembleia-Geral de Setembro para melhor esclarecimentos.

INFO OFICIAL: Jogo de apresentação do futsal

INFO OFICIAL - NOTA DE IMPRENSA - FUTSAL

Venha conhecer "os Conquistadores" 2008-2009

PhotobucketA equipa de Futsal de osBelenenses realiza amanhã, 4ª-feira dia 27 de Agosto, pelas 20h30 o jogo de apresentação aos Sócios e Adeptos defrontando a equipa do Instituto D. João V.

Venha conhecer os atletas que compõem o plantel para 2008-2009 e apoiar a equipa. Este é o primeiro jogo efectuado no Restelo depois do brilhante campeonato realizado na época passada pelo que é uma oportunidade de ver ou rever "os Conquistadores".

A Secção aproveitará este jogo para homenagear e agradecer à C.M. Idanha-a-Nova a forma fantástica com que foi recebida e trabalhou durante o estágio realizado nesta bonita Vila.

Não fique em casa, troque o sofá pelo pavilhão, venha ao Restelo saudar e apoiar a equipa.
Photobucket

Imprensa 2008.08.26

segunda-feira, agosto 25, 2008

FC Porto-2-0-Belenenses - Uns treinaram, os outros suaram

Blog do Belenenses: Luciano Rodrigues

Foi, exactamente como o título desta crónica, que vi o jogo de ontem: um Porto em ritmo de passeio que chegou e sobrou para as encomendas e um Belém que deu tudo o que tinha, mas que tem muito trabalho pela frente para incomodar adversários deste valor.

De facto, ao intervalo dei comigo a pensar o que seria desta equipa se o Porto tivesse jogado a 100% em termos de entrega e concentração. A cada aceleradela, o pânico ficava semeado na nossa defesa e meio-campo defensivo. A equipa foi montada curta, mas penso mesmo que dada a descoordenação defensiva registada, mais valia esticá-la mais um pouco, pois pelo menos podíamos tentar algo em termos ofensivos (tal como sucedeu na 2ª parte, antes do 2-0).

Se na baliza Júlio César se mostra cada vez mais como uma excelente aposta, a defesa tem muito trabalho pela frente. China, o mais regular, acabou por ser infeliz ao estar intimamente ligado ao 1-0, com o seu desvio para canto a bater na canela de Mariano Gonzalez e a entrar na baliza. No lado oposto, Baiano foi afoito no ataque (mas incipiente) e mostrou grandes dificuldades defensivas, em termos posicionais, tendo também ficado "afectado" com um amarelo algo injusto. No eixo, Carciano mostrou alguma capacidade para jogar já na Europa, mas precisava da companhia de alguém com tarimba do futebol português. E não era certamente Matheus, que parecia ter sido largado numa jaula com leões, a companhia indicada. A acrecer a estas dificuldades, à frente dos centrais Casimiro Mior optou por colocar Rodrigo Arroz, que não mostrou qualquer tipo de predicados para jogar nessa posição, não conseguindo ser o elo de ligação entre sectores.

No entanto, a entrada de Baiano teve o condão de devolver Cândido Costa ao meio-campo, e este revelou-se mesmo o melhor do Belenenses, a par de Júlio César. José Pedro, Maykon e Silas estiveram muito ausentes do jogo (a bola apenas lhes chegava em pontapés longos) e na frente Marcelo estava muito sozinho e não parece ser avançado de acorrer a lançamentos em velocidade.

Curiosamente, o Belenenses até podia ter entrado a ganhar na 1ª jogada do jogo, com Marcelo, completamente sozinho em frente à baliza, a cabeçear muito mal, por cima da barra. O Porto calmamente tomou as redeas do encontro e foi com naturalidade que fez o 1-0, após muitos minutos de pânico na defesa azul. Rodrigo Arroz perdeu uma bola em zona proibida, a equipa ficou em contra-pé, Carciano na confusão "largou" Lisandro Lopez para tentar resolver o problema, este isolou-se e Júlio César defendeu muito bem. Veio então China, que ao tentar aliviar para canto acertou em Mariano Gonzalez e a bola, infelizmente, entrou na nossa baliza.

O Belenenses não conseguia responder e o Porto tinha uma supremacia absoluta sem nada fazer por isso. Apenas quase no intervalo o Belenenses se voltou a acercar da baliza azul e branca, mas sem resultados. Até aí, o Belenenses havia até já beneficiado de um fora-de-jogo irreal tirado ao lateral direito portista que se isolou e deu um golo certo a Lisandro Lopez.

Com o 2º tempo o Belenenses veio um bocadinho mais solto, e as substituições melhoraram a nossa equipa, enquanto o Porto vivia calmamente "à sombra da bananeira". E quando parecia que as coisas poderiam mudar um pouco, a mão "divina" do árbitro expulsou Carciano sem qualquer justificação, e assim tudo ficou mais fácil para o Porto, que chegou ao 2-0 num pontapé do outro mundo de Hulk.

Concluindo, ao que tudo indica Gavilán não pôde ser utilizado, mas Mano não faria melhor de trinco e Arroz recuava para central? E não haverá nenhum avançado rápido no plantel para jogar estes jogos? Um plantel de contenção tem de ser montado com avançados com características diferentes de um plantel que assume o jogo...

Ficaram muitas questões no ar e, da minha parte, uma profunda preocupação pela nossa defesa. É que se não marcarmos, o 0-0 ainda pode dar 1 ponto... e no final da época, 30 devem ser suficientes!

Com vontade de Vencer!

Blog do Belenenses: Tiago Moreira

Foi com uma enorme vontade de vencer, que a nossa equipa se deslocou ao estádio do Tri-Campeão nacional.

O Belenenses alinhou de inicio com: Júlio César, Cândido Costa, Carciano, Rodrigo Arroz e China; Baiano, Matheus, Silas, Zé Pedro e Maykon; Marcelo.

Em pleno mês de Agosto, época que convida á praia, cerca de 100 adeptos do Belenenses optaram por fazer 600 km’s para ir apoiar o clube do seu coração. Desde que entraram no Dragão até ao fim do jogo, apoiaram efusivamente da bancada o seu clube.

O Belenenses apresentou-se uma equipa bem estruturada e dinâmica, mas tento a plena consciência do adversário que tinha pela frente.

Não começamos nada mal, o Belenenses com cerca de 30 segundos de jogo, Marcelo teve na cabeça a primeira oportunidade para marcar, e assim apagar a “chama” do Dragão.

Por seu lado o primeiro lance de perigo dos Portistas, surgiu ao minuto 4, com um remate fortíssimo de Raul Meireles a passar ao lado da baliza de Júlio César.

O Belenenses conseguiu suportar o caudal ofensivo dos campeões nacionais, o maior tempo possível. Mas cedeu ao minuto 15, o golo ao campeão nacional.

Um remate forte de Lisandro que Júlio César defende para a frente, e Mariano a encostar para o primeiro golo do encontro. Cerca de 41mil Portistas que fizeram a sua primeira festa de golo, no campeonato.

Mas nem assim a nossa equipa se deu por vencida, dando boa resposta ao golo consentido. Ao minuto 21 Cândido Costa, com um remate forte á entrada da área Portista, cria o perigo, com o remate a roçar a trave da baliza do Dragão.

E assim chegou ao fim a primeira parte, com os da casa a vencerem por 1-0.


Recomeça o jogo, e com um ambiente um pouco “calmo” no dragão, é o Belenenses que tenta ser mais atrevido. Mior faz entrar um novo avançado, troca Marcelo por João Paulo.

Mas foi com um remate surpresa e perigoso de Rodrigo Arroz, que começava a ficar apreensivo o estádio do dragão, nesta altura o Belenenses estava por cima do jogo, e um golo .. iria mudar muita coisa.

Mais uma alteração no Belenenses ao minuto 65, Casemiro Mior, tira Rodrigo Arroz, um defesa central e coloca Sérgio Organista, um homem mais ofensivo para “atacar” a baliza dos Portistas. De uma coisa não podem acusar o nosso treinador, de ir jogar ao dragão a defender!

Minuto 69, o golo esteve novamente ao alcance do Belenenses. Canto batido por Silas, Carciano a cabecear forte, e Bennitez na linha salva o golo. Até o Dragão tremeu!

Passados 5 minutos, vem uma expulsão de Carciano, que não me posso prenunciar se a decisão foi ou não correcta, pois no lugar onde estava não deu para perceber o lance.

Mas mesmo a jogar com menos um, demos uma grande resposta, com Sérgio Organista, a tirar um cruzamento para a área e a bola desvia em Raul Meireles, que quase trai Helton. Na sequência do Canto, Zé Pedro teve oportunidade de marcar, mas não era o seu dia.

Poucos minutos depois, vem o segundo golo do Porto, numa altura em que o Belenenses estava a comandar as operações, um grande remate de Hulk, faz o resultado final.



Foi com aplausos que a nossa equipa abandonou o relvado, com a certeza do dever cumprido. È certo que demos algumas falhas na defesa, cenário compreensível, em virtude de termos uma defesa totalmente nova, o tempo se encarregará de fazer os devidos ajustamentos.
Nota Final:

Fiquei satisfeito, com a prestação do Belenenses. Porque a ajuizar pelos críticos que andam por aí, a coisa poderia ser bem pior!

Fomos uma equipa que teve vontade de vencer!

O próximo jogo é na sexta-feira, no Restelo pelas 20:30H, com o Paços de Ferreira.

LIGA 08/09 #01: Porto 2 x Belenenses 0

O Belenenses entrou com o pé esquerdo no campeonato e foi ao Dragão perder por 2 zero com o FC Porto.

Alinharam pelo Belém: Júlio César, Baiano, Carciano, Matheus, China, Cândido Costa, Rodrigo Arroz (Sérgio Organista aos 65’), Silas, Zé Pedro, Maykon(Vinicius aos 70’) e Marcelo (João Paulo aos 53’). Ficaram no banco: Assis, Vanderlei, Mano, Vinicius, Organista, Evandro Paulista e João Paulo

O Blog do Belenenses vai publicar em breve duas reportagens dos enviados especiais:
Blog do Belenenses: Tiago Moreira e Blog do Belenenses: Henrique Santos

Num outro nível, este jogo representou o regresso da RTP às transmissões dos jogos da liga. Mas será que se nota diferença entre o canal público e os privados?? Falaremos disso e do tratamento geral dos media em breve.

domingo, agosto 24, 2008

Belenenses na Madeira - Porto Santo

Do meu amigo Paulo Sérgio, adepto do Belenenses no Porto Santo.

Estas são as duas equipas que participaram no campeonato passado. Uma masculina e uma feminina. A masculina participou ainda num campeonato futebol praia e classificou-se em 2º lugar e participou ainda num campeonato futebol 7 e ficou em 1º lugar.

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Enviado por JVCaldeira

sábado, agosto 23, 2008

Voz do Leitor XV: O Restelo em 1957




A leitora Maria Codice enviou-nos esta magnifica fotografia do Estádio do Restelo do ano de 1957.

Pode-se ver que um ano após a inauguração do nosso complexo ainda não havia nada a norte do estádio! Nada! Por isso, não deixa de ser curioso que a Associação de Moradores desta freguesia tenha sido contra os nossos Projectos Imobiliários... Se não fosse o Belenenses, o Restelo teria permanecido uma pedreira durante muitos anos... Recorde-se que a zona estava marcado a negro no mapa da cidade.




Faça como a Maria Codice e participe no Blog do Belenenses. Envie-nos as suas fotos e textos para: mailto://blogdobelenenses@gmail.com. Temos duas rubricas à sua disposição - Voz do Leitor e Belenenses no Mundo.

Andebol: II Torneio César Branco

Belenenses Andebol
II Torneio César Branco
Pavilhão do Ginásio
Cova da Piedade, Almada

Sexta-feira realiza-se o jogo Belenenses x Benfica a contar para o II Torneio César Branco, as 21:30 no Pavilhão do Ginásio Clube do Sul, na Cova da Piedade.

Convocados: Hugo Figueira (GR), André Vilhena (GR), Pedro Delgado, António Areia, José Rocha, Pedro Matias, Elledy Semedo, Belone Moreira, Carlos "Carloto" Siqueira, Tiago Silva, Nelson Pina, Tiago Fonseca, Pedro Spinola e Ruben Pacheco.

Do site oficial:
ANDEBOL: Belenenses derrotou o Benfica 31-29
A equipa do Belenenses levou de vencida o Benfica por 31-29 em jogo a contar para o II Torneio César Branco e assim garantiu um lugar na final a disputar este sábado pelas 21 horas frente ao Sporting.




Ginásio Clube do Sul 19 x Belenenses 30

- Hugo Figueira (GR)
- Henrique Carlota (Júnior) (GR)
- Pedro Delgado (Júnior) - 0
- António Areia (Júnior) - 1
- José Rocha - 1
- Bruno Sobreira - 1
- Alexandre Pereira (Júnior) - 3
- David Santos - 2
- Carlos "Carloto" Siqueira (Júnior) - 4
- Tiago Silva - 6
- Nelson Pina - 4
- Tiago Fonseca - 4
- Pedro Spinola - 4
- Ruben Pacheco - 0

sexta-feira, agosto 22, 2008

A doer é que vamos ver ..

Blog do Belenenses: Tiago Moreira

A poucos dias do início do campeonato, o Belenenses prepara-se para se deslocar ao Estádio do Dragão, no primeiro clássico da época.

Depois de uma pré-época, um pouco atribulada, com muitas entradas de jogadores novos, com uma equipa técnica nova, já existem por ai pessoas a criticarem o que ainda não pode ser criticado. Um empate em casa com o Covilhã, sim é certo que não é um resultado positivo, mas também temos de ver a posição como a equipa serrana se apresentou no Restelo, todos a defenderem, poucos a atacar.

E esta “onda” de criticas, ainda poderá tornar-se mais visível se domingo acontecer um resultado menos positivo no Dragão, sabemos que este jogo não é do nosso campeonato.

Como todos sabem, o Belenenses tem uma equipa praticamente toda nova, novos métodos de trabalho, novo espírito, e não podemos querer fazer destes novos jogadores, num espaço de 2 ou 3 meses, os “heróis do Restelo”.

Confio nesta equipa, nestes jogadores, temos de dar tempo para eles desenvolverem o seu trabalho, e não é a criticar que eles irão ser melhores, mas sim apoiando cada vez mais.

Domingo vamos mostrar que estamos com o clube, e vamos em bom número ao Porto.

A Fúria Azul esta a organizar uma deslocação, para o primeiro jogo da época. Pode consultar em:

http://ultrasfuriaazul1984.blogspot.com/2008/08/no-faltes-primeira-deslocao-da-poca.html

Saudações Azuis
TIAGO MOREIRA

Baú Azul: Mauro Airez




Numa semana em que tanto se falou dos golos (neste caso da falta deles), apresentamos imagens de um jogador que deixou a sua marca no Belenenses, de seu nome Mauro Airez.

Este internacional argentino que veio do Bari de Itália na época de 1991/92 cativou-nos de imediato com o seu talento. Para alguns será recordar os fantásticos golos de várias formas e feitios, de meio campo, de cabeça (extraordinário poder de impulsão), em pontapé de bicicleta, as suas assistências. A todo este excelente futebol acrescentava ainda um extra , as suas famosas comemorações dos golos.

Eis Mauro Airez em acção.









Link relacionado: O que é feito de...?

quinta-feira, agosto 21, 2008

Quarto de Hora à Belém II




O Quarto de hora à Belém tem como tema esta semana o Futsal do nosso Belém.
É numa conjuntura desfavorável (suspensão do Basquetebol, maus resultados no Futebol) que surge destacar-se uma modalidade esta época, o Futsal.

O Futsal a par do Râguebi, dá-nos esperanças de uma época de êxitos, sem dramas e claro com muita ambição. A equipa mantém-se, a estrutura também e o clube encontra-se perfeitamente organizado (quer em informação, quer no marketing) o que lhe dá uma sustentação óbvia para fazer face a esta época de grande ambição. Com poucos reforços, Tuy (ala), Renato Barbosa (Pivot), Miguel Almeida (Universal) e Fábio Aguiar (Universal) o nosso Belém mantêm uma ambição sem limites, em que Alípio Matos assume claramente o título.

O Futsal tem em poucos anos conquistado os adeptos, e revela-se uma modalidade que poderá trazer mais sócios e simpatizantes ao Belenenses e é necessário que se aposte na dinamização desta modalidade. O Râguebi e o Futsal têm sido as duas modalidades que mais alegrias nos deram nos últimos anos. Nem o futebol deu tantas alegrias, pois os clubes vivem de títulos e aí o râguebi mostra os seus atributos com vários títulos conquistados. É necessário que se aposte neste tipo de modalidades, pois nós sabemos que para arranjar sócios é preciso estar à altura (diga-se apresentar resultados) e ser 1 clube eclético com várias modalidades para atrair pessoas novas ao clube e assim torna-lo mais forte, porque os clubes precisam dos sócios para sobreviver.

No Futsal fundamentalmente a aposta é clara, títulos. E é nisso que o clube tem de viver, apostar forte e vencer. Os clubes vivem de sonhos, de tristezas, de maus momentos, de glória, de sócios, mas acima de tudo vivem de conquistas. É isso que podemos alcançar com o Futsal e o Râguebi e é necessário que se compreenda, que o que ficará na história são os títulos e não as “economias”, o que fica é a emoção e é o acreditar.

É necessário pensar melhor as fontes de receita do nosso Belém e na própria gestão e melhorá-lo em termos económicos difundindo estas modalidades e não acabá-las. Sendo necessário que estas modalidades caminhem para a auto-suficiência.

O Futsal tem uma estrutura bem montada e caminha para a conquista de títulos e coloco uma pergunta final e o Futebol caminha nesta direcção?

Saudações azuis!
NUNO VALENTIM

Vai um pastelinho ? - I



Amigos belenenses,

Inicío a minha colaboração com o nosso excelente Blog do Belenenses agradecendo, em primeiro lugar, a oportunidade que me é dada de expôr os meus pontos de vista acerca da realidade do nosso clube num espaço onde se respira belenensismo e onde verdadeiramente se afirma a dimensão nacional do clube. Tivessem as assistências no Restelo o seu equivalente na pujança e dimensão com que os belenenses se expressam na internet e andávamos todos felizes da vida... Espero cumprir pontualmente o compromisso que assumi, e não defraudar quem tão amavelmente me cedeu este cantinho às quintas-feiras e, acima de tudo, espero que de alguma forma as minhas crónicas possam possibilitar mais um espaço de reunião e de debate de ideias sobre o nosso clube, a única forma viável, no meu entender, de invertermos um caminho que, creio que todos concordamos, tem sido descendente há mais de trinta anos.

Confesso que a tentação de desancar quem construiu o plantel da nossa equipa de futebol para 2008/2009 é grande. Confesso também que a extinção do Basquetebol, do Pólo Aquático e, numa avalanche que considero perigosa, os ecos sobre a aniquilação de outras modalidades me assustam e que estou longe do pensamento de vários consócios que se davam por satisfeitos em ver o Belenenses evoluir apenas em futebol e andebol, canalizando todos os seus fundos para estas modalidades. Confesso ainda, e no seguimento do exposto, que não gosto de Basket, que nunca vi um jogo de Pólo Aquático na vida, nem um de Rugby até ao fim, nunca me desloquei ao Acácio Rosa para ver a nossa magnífica equipa de futsal, nem nadei nas nossas piscinas, nem corri nas nossas pistas de atletismo, nem fui aos jantares do Casino Estoril. Sou um adepto de futebol e de andebol, o meu cativo aquece sempre às segundas-feiras à noite com o peso do meu rabiosque e chego à meia-noite a casa perdido de tristeza quando a bola bateu no poste, ou quando o árbitro a meteu na nossa baliza, ou quando as nossas equipas pura e simplesmente não são dignas de vestir aquela camisola. Mas eu não considero que devamos ser exclusivistas e que o nosso gosto pessoal deva orientar a realidade de uma instituição de que todos somos sócios. O Belenenses é bem mais do que uma classificação esporádica para a Taça UEFA ou uma cabazada ao ABC; é, na minha perspectiva, uma entidade que se pauta, desde a sua fundação, pela prestação de serviços desportivos e sociais à comunidade, que deve ser preservada e modernizada enquanto tal e que se deveria assumir definitivamente como o único clube de Lisboa capaz de encarnar o ideal do desporto e da competição como algo mais do que a mera conquista de títulos. Um Belenenses o mais ecléctico possível é o único Belenenses capaz de sobreviver no futuro.

Não me considero apto a julgar o trabalho da nossa direcção, por enquanto. O pouco tempo de trabalho que leva merece-me o benefício da dúvida; todavia continuo a observar um site oficial morto e enterrado; continuo estarrecido a não ver qualquer política de aquisição de novos sócios, qualquer tentativa de acrescentar adeptos aos nossos jogos; mantém-se, que eu saiba, a mesma falta de dinâmica ao nível de merchandising e de gestão da nossa marca (estou curiosíssimo de voltar a entrar na nossa loja (?) azul); permanecem os nossos sócios mais idosos sem um espaço digno de reunião naquele mundo que é o Restelo; oiço falar (de cara à banda) em implantar um centro de estágio na margem sul onde já residem Sporting e Benfica, esquecendo-se a multidão de jovens que residem em Oeiras, Cascais e especialmente, Sintra; consta que há um plano para remodelar o Restelo (outro...) que o Maracananzinho vai para obras, que o Acácio Rosa vai para o chão e que as piscinas serão mais um balcão de banco e café e spa e sei lá mais o quê. Oxalá seja para o bem do nosso Belenenses, oxalá se faça um hotel na Superior Norte e um Casino na Lateral e duas bombas de gasolina no Parque de Estacionamento a sul... se é esse o caminho da salvação, arraquem! Agora, apenas gostava que me explicassem como é que o Vitória de Setúbal tem o Leandro Lima e o Moraes, como é que o Garcés vai para a Briosa, o Varela para a Amadora, o Braga ataca com Meyong, Renteria, Linz, Alan e Mossoró, o Guimarães contrata o Gregory, o Nuno Assis e o Luís Filipe e nós recrutamos uma legião de brasileiros que mesmo que fossem bons, mesmo que fossem óptimos, precisariam sempre de meia época para se adaptarem ao nosso futebol... é, no mínimo, absurdo (pelo menos quando se apregoa como objectivo chegar às finais das taças nacionais), no máximo, suicida, querendo eu estar muito enganado quando afirmo que “Mior só no Grandella”.

Valha-nos o facto de o futebol não ter lógica absolutamente nenhuma e de o Arroz ir abrasileirar as tripas ao som de um Organista que numa semana se transformará em virtuoso do piano, enquanto o João Paulo, às três tabelas, marcará o golo de sonho que me calará a mim e deixará o Dragão com os olhos em bico a olhar para o China, para o Zé Pedro e para o Silas que entretanto até já sambam com o Julião e com o Negão e, sei lá, com o bicho papão... haja vontade e uma dose forte de oração!

Viva o Belém!
Pedro Sequeira

Imprensa 2008.08.21

quarta-feira, agosto 20, 2008

O que é feito de... Menad?


PhotobucketO desafio desta semana foi tentar saber do nosso antigo jogador o avançado argelino Menad.

Djamel Menad foi um jogador que fez a maior parte da sua carreira em França, de onde veio para Portugal para jogar no Famalicão.

Durante muitos anos foi considerado como um dos melhores avançados do futebol argelino e da Selecção, tendo participado inclusive no Mundial de 1986 no México.
As duas temporadas de pleno rendimento no Famalicão serviram-lhe de trampolim para se consolidar no futebol português.

Assim, na época 1992/1993 assinou pelo Belenenses, já no alto da experiência dos seus 32 anos de idade.

No Belenenses apenas permaneceu durante essa época, alternando entre titularidade e suplente utilizado, revelando-se deste modo como unidade fundamental no colectivo orientado por Abel Braga.

Se no Famalicão habituou os adeptos aos seus golos, no Belenenses destacou-se mais pelas assistências que fazia, já que na equipa famalicense jogava numa posição mais adiantada do terreno, enquanto que na equipa de Belém jogava mais recuado, visto o ataque estar entregue a Mauro Airez, Luiz Gustavo e Gonçalves.

Como jogador caracterizava-se pela sua baixa estatura, o seu reduzido centro de gravidade permitia-lhe a execução de fintas estonteantes sobre os adversários com seu terrível finta curto.

Apesar de ser um jogador de passada curta, era um jogador algo veloz e dotado de um notável poder de arranque.

Menad foi um jogador elegante, de classe, de técnica apurada, com o seu pé esquerdo evoluído era capaz de fazer maravilhas, tanto a assistir os colegas com excelência como a finalizar de forma sublime.

No Belenenses exibiu-se sempre de forma superior porque não sabia jogar mal.
Através da sua irreverência e imprevisibilidade, ainda proporcionou aos adeptos momentos de bom futebol com pormenores bem espectaculares só ao alcance dos verdadeiros artistas.


Para a próxima semana o desafio será tentar descobrir o que foi feito do Guto um defesa central que actuou no nosso clube. Digam igualmente o que achavam dele como jogador.

Agradecemos todas as informações possíveis.

Imagens de Luis Pereira.

Imprensa 2008.08.20


- O Belenenses tem o sétimo maior orçamento da liga.

- Daniela Inácio, atleta do Belenenses, obteve o 17º lugar nos 10 Km em Águas Abertas nos Jogos Olimpicos de Pequim. Obteve o tempo de 2:00:59 (a 1:31,3 da primeira classificada).

segunda-feira, agosto 18, 2008

Imprensa 2008.08.18

Com o inicio oficial da época também retomamos a rubrica "Imprensa" em que, de segunda a sexta, vamos tentar publicar as páginas dos jornais desportivos que façam referência ao Belenenses. Sempre que se justifique também publicaremos as páginas dos restantes jornais generalistas. Para consultar as imagens basta carregar nas mesmas para as aumentar.

Belenenses - A Bola


Belenenses - A Bola


Belenenses - A Bola